Com o avanço dos incêndios e a propagação da fumaça por Los Angeles, as autoridades emitiram alertas sobre a qualidade do ar, as escolas suspenderam as aulas e os cientistas destacaram os riscos perigosos – e ambientais fatais – da fumaça de incêndios florestais.
Na segunda maior cidade dos Estados Unidos, os moradores demonstraram preocupação com a qualidade do ar, que, em determinados momentos, tornaram-se sufocantes devido às cinzas, fuligem e fumaça liberadas pelos incêndios que devastaram 10.000 estruturas.
De acordo com funcionários de quatro grandes lojas, purificadores de ar se esgotaram em alguns estabelecimentos. Enquanto isso, os moradores tentavam ver as janelas para evitar que a fumaça entrasse em suas residências.
As autoridades de Los Angeles orientaram a população a permanecer em ambientes fechados em regiões onde a fumaça era visível.
Os incêndios em Los Angeles, iniciados na terça-feira, foram intensificados por ventos fortes e pela vegetação seca devido à falta prolongada de chuvas.
Até o momento, as chamas já devastaram mais de 34.000 acres (13.760 hectares), o equivalente a cerca de 137 km². Em algumas áreas da cidade, bairros inteiros foram consumidos pelas chamas e reduzidos a cinzas.
Pesquisas vinculam a exposição à fumaça de incêndios florestais a um aumento nas taxas de ataques cardíacos, derrames e paradas cardíacas, além de comprometer o sistema imunológico.
A fumaça gerada pelos incêndios florestais geralmente contém gases tóxicos e partículas que se tornam mais prejudiciais do que a poluição atmosférica convencional. Além de destruir plantas, arbustos e árvores, as chamas também afetam edificações, residências e veículos, que liberam plásticos, combustíveis, metais e uma variedade de substâncias químicas.
Especialistas em meio ambiente e profissionais de saúde alertaram que as partículas presentes não representam um risco para pessoas com condições pulmonares e cardíacas preexistentes, além de afetar especialmente idosos e crianças.
Fonte: Com informações Brasil 247
Foto: FreePIk