quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, fez duras críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta terça-feira (10), acusando-o de promover um “terrorismo” econômico em relação ao possível aumento da taxa de juros no país. A declaração foi feita na véspera da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) presidida por Campos Neto, que se reúne a partir desta terça-feira para discutir a política monetária do Brasil.

O mercado financeiro espera que o Copom decida pela elevação de 0,75% na taxa Selic, o que geraria um impacto significativo na economia brasileira. Gleisi Hoffmann, em sua crítica, destacou que o momento é contraditório, pois, apesar dos avanços no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), do aumento da arrecadação, da melhora na geração de empregos e da inflação dentro das metas estabelecidas, o debate na mídia continua focado no “risco fiscal” e na necessidade de mais aumentos nos juros.

“Na véspera do último Copom presidido por Campos Neto, aumenta o terrorismo para elevar ainda mais a indecente taxa de juros. O PIB cresce acima das previsões, emprego e renda também, arrecadação em alta, inflação dentro dos limites de uma meta exageradamente rigorosa, boas reservas, mas na mídia só se fala em ‘risco fiscal’”, criticou Gleisi Hoffmann.

A deputada do PT também ressaltou os prejuízos que, segundo ela, um aumento adicional na taxa de juros traria para o Brasil, principalmente no que tange à dívida pública e à atividade econômica. “Todos sabem que juros maiores, neste momento, só vão pressionar a dívida pública e comprometer a atividade econômica, mas os especuladores e seus porta-vozes não estão nem aí para o país. Desenham o cenário que favorece o pior, para encerrar o ciclo do terrorismo de Campos Neto, a serviço do mercado”, afirmou.

A crítica de Gleisi Hoffmann reflete a crescente tensão política e econômica em torno da gestão de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central, especialmente no contexto da política monetária que busca controlar a inflação, mas que também gera debates sobre os impactos negativos sobre o crescimento econômico e a dívida pública. A expectativa agora se volta para os próximos passos do Copom, com atenção para as possíveis repercussões do aumento da taxa de juros no Brasil.

Com as informações do PT e redes sociais Geisi Hoffmann

Foto: Divulgação

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