sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Por meio de fraude cibernética, comparsas do funcionário acessavam remotamente a rede de computadores do banco e transferiam valores das contas dos clientes

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos (Gaeciber), com apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil de Minas Gerais, realizou, na tarde desta quinta-feira, 5 de setembro, a prisão em flagrante de um funcionário de agência bancária de Belo Horizonte, responsável pela subtração de quantias substanciais de contas de clientes, com o emprego de uma fraude cibernética.

O homem instalou ilegalmente um dispositivo eletrônico na agência bancária, que permitia que seus comparsas acessassem remotamente a rede de computadores do banco e transferissem valores das contas dos clientes, como se fossem operações realizadas pelos bancários autorizados.

Assim que o Gaeciber foi alertado, conseguiu realizar diligências, localizar o dispositivo instalado para a prática do crime e prender o agente em flagrante pela prática dos crimes de invasão de dispositivo informático qualificado pela obtenção de informações sigilosas (art. 154-A, §3º do Código Penal) e de furto mediante fraude eletrônica (art. 155, §4º-B do Código Penal).

A resposta eficiente às novas modalidades de crimes cibernéticos contra instituições bancárias faz parte da estratégia Núcleo de Combate aos Crimes Praticados Contra Corporações do MPMG (Nucorp), que tem a finalidade de prevenção e repressão a crimes que causem grave prejuízo a pessoas jurídicas no Estado de Minas Gerais.

 

 

 

 

 

 

Fonte e fotos: MPMG

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