sexta-feira, 15 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Foram anunciadas na sexta-feira, 8 de novembro, na sede do Comando da Polícia Militar em Belo Horizonte, medidas que serão adotadas pelas forças de segurança pública para a final da Copa do Brasil entre Atlético e Flamengo, no domingo, 10 de novembro. Representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), do Tribunal de Justiça e das Polícias Civil (PCMG), Militar (PMMG) e Rodoviária Federal (PRF) falaram sobre a atuação de cada instituição visando a segurança de torcedores, pessoas envolvidas direta e indiretamente com a partida de futebol e também com aqueles que estarão envolvidos com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja segunda etapa também será no domingo.
Entre as medias anunciadas destacam-se o acompanhamento, por parte da PRF, dos torcedores do Flamengo que virão do Rio da Janeiro para Belo Horizonte, que começará na divisa entre os estados; uso de drones, câmeras térmicas e diversos outros aparatos tecnológicos por parte da PC, escolta das delegações de Atlético e Flamengo, monitoramento de presos que usam tornozeleira eletrônica, segurança no entorno da Arena MRV, segurança nos locais de prova do Enem, segurança pós-jogo entre outras.
Segundo a promotora de Justiça Paula Ayres, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público também está unido nessa iniciativa de promoção da paz, de promoção de jogos seguros, em especial do jogo de domingo. “E nesse sentido anunciamos a assinatura de uma resolução conjunta entre as forças de segurança pública criando o Grupo de Intervenção Estratégica (GIE Torcidas) que atuará no enfrentamento a crimes praticados por torcedores violentos e torcidas organizadas”.
Conforme Paula Ayres, “a ideia do GIE vem de uma longa conversa e busca integrar esses órgãos para que possamos agir de forma preventiva, repressiva e bastante estruturada, evitando danos e crimes no contexto dos eventos de futebol em geral”.
Ainda segundo a promotora de Justiça, “o MPMG tenta atuar não só repressivamente junto com o judiciário, mas preventivamente e monitorando as pessoas e torcidas que têm trazido tumulto aos eventos de futebol em Belo Horizonte e no estado”.
Participaram também da coletiva o desembargador do TJMG, Fernando de Vasconcelos Lins; Bernardo Naves, superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Secretaria de Estado de Justiça e de Segurança Pública (Sejusp); o inspetor Aristides Júnior, porta-voz da PRF/MG; o delegado da PC, Félix Magno Von Dollinger; o subdiretor de Operações da PMMG, tenente-coronel Israel Calixto; e o comandante do Batalhão de Choque da PMMG, tenente-coronel Leandro Coura Mafra.

Fonte e foto: MPMG

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