Na tarde de segunda-feira, 25 de novembro, a cidade de Cruzeiro, no interior de São Paulo, foi palco de mais um caso de feminicídio que chocou a comunidade. Lilian Cristina Cabete, de 50 anos, foi brutalmente assassinada na Rua Vicente Mota Ferreira, na Vila Crispim. O crime, que inicialmente parecia ser um caso isolado de violência doméstica, revelou-se parte de uma trama premeditada envolvendo o ex-marido da vítima e mais duas pessoas.
Crime premeditado e investigação rápida
Nelson Pereira Batista, ex-marido de Lilian, foi identificado como o mandante do assassinato. A vítima possuía uma medida protetiva contra ele, o que levantou suspeitas de que a tragédia fosse resultado de uma vingança. Após diligências intensas, a Polícia Militar localizou o suspeito em seu endereço, dando início à operação que resultaria na prisão dos outros envolvidos.
Imagens de um veículo relacionado ao crime levaram os investigadores a identificar um segundo suspeito, que estava com Nelson durante a abordagem. A investigação, conduzida pela Polícia Militar em parceria com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), revelou a participação de um terceiro infrator, localizado em Itamonte, Minas Gerais. A troca de informações entre as equipes culminou na prisão em flagrante do suspeito, desarticulando o esquema criminoso.
Trabalho conjunto e impacto na comunidade
O trabalho rápido e eficaz das autoridades foi destacado pelos investigadores, que ressaltaram a importância da colaboração entre as equipes para garantir que todos os envolvidos fossem responsabilizados. “A DIG trabalhou incansavelmente para juntar todas as peças do quebra-cabeça. Não se trata apenas de punir os culpados, mas de buscar justiça para Lilian e todas as mulheres vítimas da violência”, afirmou um dos investigadores.
O caso, ainda em andamento, expõe a crescente violência de gênero e reforça a necessidade de políticas públicas mais contundentes para prevenir tragédias como essa. Enquanto os três envolvidos estão sob custódia, o corpo de Lilian foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos legais.
Fonte e foto: Redes Sociais