sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Idadismo, longevidade, políticas públicas, garantia de envelhecer com dignidade e as conquistas da população idosa no Brasil. Essas foram as principais temáticas abordadas pelo secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. “A Proteção Integral à Pessoa Idosa e o Direito”, mediada ministro Marco Buzzi, no 1º Simpósio Pessoa Idosa e Justiça, promovido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O evento aconteceu na terça-feira (1º) em alusão ao Dia Nacional e Internacional da Pessoa Idosa.
Preciso fazer uma alusão positiva ao Dia Nacional e Internacional da Pessoa Idosa. Hoje é dia de celebrarmos algumas conquistas: o aumento da visibilidade e da importância da pessoa idosa e do nosso envelhecimento. Dia de falar da revolução da longevidade. Nós somos hoje 32 milhões de pessoas idosas, o que corresponde a 16% da população. Também é ocasião para celebrar a construção do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, que deve ser lançado ainda este ano”, comemorou o secretário.
Revolução da longevidade
Segundo o secretário do Ministério, a realidade é que o Brasil já não é mais um país de pessoas jovens. De 2010 até os dias atuais, houve um incremento de 56% da população idosa no país. Alexandre da Silva classifica esse cenário como uma “revolução da longevidade” que se deve ao SUS e ao SUAS. “São duas marcas revolucionárias. Foi assim que a gente conseguiu envelhecer e podemos potencializar ainda mais, a partir de encontros como este, onde todos nós poderemos realizar ações nos lugares em que nós estamos”, exaltou.
Ainda de acordo com o gestor, esse novo contexto impõe muitos desafios a serem enfrentados. “Precisamos garantir os direitos de se envelhecer com dignidade, mas nós temos a questão da economia, do analfabetismo, do idadismo – que é para mim o ponto central de onde deveríamos nos unir, porque ele se manifesta na cultura, nas instituições”, ressaltou Alexandre da Silva.
Políticas públicas
Na ocasião, o secretário apresentou os programas criadas pela pasta de Direitos Humanos e da Cidadania para a população idosa, dentre eles, o projeto-piloto “Educação Para Toda a Vida” – que tem o objetivo de reduzir o analfabetismo, e será realizado no Rio Grande do Norte; e iniciativas como o “Envelhecer nos Territórios”, o “Viva Mais Cidadania” e o “Viva Mais Cidadania Digital”. “Inicialmente, serão atendidas comunidades quilombolas, indígenas, ciganos e povos de terreiro. Queremos recurso para fazer com outros grupos como população em situação de rua e comunidades LGBTQIA+”, concluiu.

Fonte e foto: Agência gov

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