quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O chefe de gabinete do presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, e mais de 10 secretários seniores apresentaram suas renúncias, conforme informou o gabinete do presidente. A decisão ocorre em meio a uma crise política desencadeada pela declaração de Lei Marcial de Emergência feita por Yoon na terça-feira (3).

Apesar dos crescentes pedidos para sua renúncia, o presidente não deixou o cargo, e o Partido Democrata da oposição afirmou que iniciará um processo de impeachment caso Yoon não renuncie imediatamente. “Não ficaremos de braços cruzados assistindo ao crime do presidente Yoon de destruir a Constituição e atropelar a democracia”, disse o partido em um comunicado.

A Coreia do Sul viveu uma situação de grande instabilidade política na terça-feira após a declaração de Lei Marcial por Yoon, que alegou a necessidade de proteger o país de forças antiestatais tentando paralisar o governo e destruir a ordem constitucional. No entanto, em poucas horas, o Parlamento votou de forma unânime contra a medida, forçando o presidente a voltar atrás e suspender a Lei Marcial.

Em uma declaração, Yoon explicou que a decisão de declarar a Lei Marcial foi tomada com a intenção de salvar o país e proteger a ordem democrática, mas que, devido à pressão da Assembleia Nacional, as tropas mobilizadas foram retiradas e a lei será suspensa imediatamente. O presidente ainda fez um apelo à Assembleia Nacional para que interrompesse suas ações, que ele considera prejudiciais ao funcionamento do Estado.

A situação continua a evoluir, com o governo enfrentando um crescente tumulto político e desafios internos, incluindo os pedidos de impeachment e o impacto da Lei Marcial suspensa.

Fonte e foto: Redes Sociais

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