As emissões de gases de efeito estufa, geradas por incêndios no Amazonas e no Mato Grosso do Sul, atingiram níveis alarmantes neste ano, conforme revelam os dados do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus (Cams), da União Europeia. Este ano, as queimadas, nesses estados, resultaram nas maiores emissões desde que o monitoramento começou, há 22 anos.
Os dados indicam que o Brasil acumulou 183 milhões de toneladas de emissões de carbono devido aos incêndios, com 65 milhões de toneladas liberadas apenas em setembro. As emissões no Amazonas e no Mato Grosso do Sul foram de 28 milhões e 15 milhões de toneladas, respectivamente, evidenciando a gravidade da situação.
Além disso, a Bolívia também enfrenta um cenário crítico, com emissões de 76 milhões de toneladas, o maior volume registrado nos últimos 22 anos.
A nota do Cams destaca que as emissões têm superado consistentemente as médias históricas, impulsionadas por incêndios severos nas regiões do Pantanal e da Amazônia. As temperaturas elevadas e a seca prolongada, combinadas com fatores climáticos adversos, têm contribuído para o aumento das emissões, resultando em uma significativa degradação da qualidade do ar em toda a região.
Fonte e foto: Agência Brasil