Após quatro altas consecutivas, o dólar comercial registrou um leve recuo nesta terça-feira (3), encerrando o dia a R$ 6,056, com queda de R$ 0,013 (-0,21%). Apesar de ter operado em alta durante a maior parte da sessão, chegando a atingir R$ 6,09 por volta das 11h30, a moeda norte-americana perdeu força nas negociações finais, aliviando as tensões acumuladas nos últimos dias.
O mercado de ações também apresentou um desempenho mais positivo. O índice Ibovespa, da B3, fechou com alta de 0,72%, aos 126.139 pontos, recuperando-se da queda registrada na segunda-feira (2). Durante a manhã, o índice chegou a subir 0,87%, mas desacelerou ao longo da tarde, antes de ganhar fôlego nos últimos minutos da sessão.
O alívio no mercado foi impulsionado por uma combinação de fatores internos e externos que trouxeram mais tranquilidade aos investidores. Um dos principais destaques foi a divulgação do crescimento de 0,9% da economia brasileira no terceiro trimestre, que contribuiu para a redução da cotação do dólar, que chegou a cair para R$ 6,03 no início da sessão. Esse desempenho positivo também impulsionou a alta da bolsa, que atingiu sua máxima do dia pouco após a abertura.
Durante a tarde, um novo dado positivo reforçou o otimismo dos investidores: o governo anunciou o segundo maior superávit primário da história para o mês de outubro, o que também gerou confiança no mercado. Esses fatores econômicos ajudaram a reduzir a pressão sobre o câmbio e trouxeram um clima de maior estabilidade para os negócios.
No cenário externo, o dólar perdeu força perante as principais moedas globais, após uma série de dias de valorização. Essa desvalorização internacional da moeda norte-americana ajudou a aliviar as tensões no mercado doméstico, colaborando para o recuo da cotação do dólar no Brasil.
Em resumo, o dia foi de alívio para o mercado financeiro, com o dólar recuando e a bolsa de valores se recuperando, influenciados por dados positivos da economia brasileira e o enfraquecimento do dólar no cenário global.
Com as informações da Agência Brasil e da Reuters
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