quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação que apurou a morte de uma jovem, de 20 anos, durante uma festa realizada no estacionamento do aeroporto municipal de Frutal, Triângulo Mineiro, em março deste ano. Dois homens, de 36 e 39 anos, um deles apontado como organizador do evento, foram indiciados pelo crime de homicídio culposo.

Os fatos ocorreram na madrugada do dia 3 de março. Conforme laudos periciais, a vítima morreu em razão de asfixia causada por choque elétrico, quando caiu em cima de 72 baterias interligadas em quatro conjuntos que estavam produzindo energia no paredão de som automotivo.

As investigações indicam que a carretinha onde estavam as baterias não contava com proteção para evitar contato com o público e que o responsável pelo som não tomou providências para que a jovem e as demais pessoas saíssem de cima do paredão, mesmo ciente de que o equipamento estava dando choque.

O trabalho investigativo apurou também que o evento possuía alvará municipal válido, intermediado pelo outro indiciado, não apresentava segurança, nem bombeiro civil, além de não possuir gradil ou cerca de contenção dos paredões de som automotivo. Observou-se, ainda, que a festa foi realizada às margens de uma rodovia sem sinalização de segurança.

Diante disso, conforme levantado no inquérito, tanto o organizador quanto o responsável pelo som foram negligentes com a segurança do local e do paredão, respectivamente.

 

Fonte e foto: Polícia Civil de Minas Gerais

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