Apesar da legislação garantir direitos políticos iguais para homens e mulheres no Brasil, e da maioria do eleitorado ser feminina (52%), a representação feminina na política ainda é significativamente baixa. Esse desequilíbrio é refletido no Relatório Global de Desigualdade de Gênero de 2022, do Fórum Econômico Mundial, onde o Brasil ocupa a 104ª posição de 146 países analisados na dimensão “empoderamento político”, devido à sub-representação de mulheres no Congresso.
Além disso, o Brasil está na 94ª posição no ranking geral, que considera também outras dimensões como participação econômica e oportunidade, nível educacional, e saúde e sobrevivência. Fatores como estigma, preconceito, papéis estereotipados e violência continuam a influenciar a desigualdade de gênero, mesmo em contextos onde a igualdade de direitos é prevista por lei.
Fonte e fotos: TSEJus.