Uma criança de 2 anos sobreviveu a um ataque de tiro contra seus pais, de 45 e 35 anos, na madrugada deste domingo (1º), em Betim, na Grande Belo Horizonte. O crime aconteceu na casa da família, no Bairro Marimbá, em uma área residencial da cidade. Quatro pessoas foram detidas suspeitas de conexão com o caso.
Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o menino foi ferido no momento do incidente, com um disparo atingindo sua mão. Ele foi rapidamente socorrido por vizinhos e levado ao Hospital Regional de Betim, onde recebeu tratamento para uma fratura exposta e passou por uma cirurgia para reconstrução da mão. A criança, que estava entre os pais no momento do ocorrido, está agora se recuperando junto a outros familiares.
O sargento Sena, da PMMG, destacou a gravidade da situação e o fato de que a criança sobreviveu ao ocorrido devido ao erro nos disparos. O ambiente da casa estava marcado pela intensidade do ataque, com várias cápsulas de armas de fogo espalhadas pelo chão, mas a criança foi atingida em um ponto onde a sua vida foi salva.
As investigações da PMMG indicaram que o casal envolvido no incidente tinha um histórico de envolvimento com tráfico de drogas e havia feito uma troca de sua residência com traficantes do Bairro Jardim Teresópolis, também em Betim. Os suspeitos detidos são dois irmãos e seus pais, que moravam no pavimento superior da casa da família.
O caso parece estar relacionado a um desacordo envolvendo uma dívida entre os envolvidos, que se intensificou com ameaças ao casal. No domingo, o casal e o filho pequeno decidiram retornar à casa, onde foram surpreendidos. A investigação apurou que os suspeitos, ao perceberem que a família havia voltado, tomaram medidas para cobrar a dívida.
A PMMG prendeu os envolvidos, incluindo o principal suspeito, de 31 anos, conhecido como “Coreano”, que é apontado como líder de um grupo criminoso da região. Seu irmão, de 26 anos, também foi detido, juntamente com os pais deles, sob a suspeita de envolvimento no caso. Todos foram levados à delegacia para esclarecimentos.
Fonte e foto: Policia Militar