O Departamento de Zoonoses de Confins emitiu um alerta à população sobre os perigos representados pelo Caramujo Africano, uma praga invasora que tem causado preocupações devido aos danos ambientais e riscos à saúde pública. A espécie de molusco, originária da África, pode se alimentar de uma ampla variedade de materiais, incluindo folhas, lixo doméstico e até pequenos animais, o que coloca em risco tanto a fauna quanto a flora locais.
Além de ser uma ameaça ao equilíbrio ambiental, o Caramujo Africano é conhecido por ser vetor de doenças como a meningite eosinofílica, uma infecção rara, mas grave, que pode ser transmitida aos seres humanos pelo contato direto com o molusco ou seus excrementos. A doença pode provocar sintomas como febre, dor de cabeça e rigidez no pescoço, podendo evoluir para quadros mais graves.
Para minimizar a proliferação do Caramujo Africano, o Departamento de Zoonoses orienta a população a adotar práticas simples, mas eficazes. Entre as recomendações estão a manutenção dos terrenos sempre limpos, sem mato, lixo acumulado ou resíduos de construção, que servem de abrigo e alimento para os caramujos. Além disso, é fundamental evitar o acúmulo de água parada, pois o ambiente úmido favorece a reprodução dos moluscos.
Em caso de encontro com o Caramujo Africano, o ideal é utilizar luvas ou sacos plásticos para recolhê-lo. Após a captura, recomenda-se colocar o animal em sacos plásticos resistentes e aplicar sal ou cal virgem dentro do saco, que deve ser amarrado firmemente para garantir a eliminação do molusco de forma segura. É importante que a população se conscientize da necessidade de evitar o contato direto com os caramujos, prevenindo a transmissão de doenças.
Com as informações da Prefeitura de Confins
Foto: SMS