Uma comunidade quilombola no Vale do Mucuri registrou um aumento significativo na produtividade de alho, alcançando uma média de 29 toneladas por hectare na colheita realizada recentemente. Após o processo de cura e secagem, espera-se que a produção final varie entre 18 e 20 toneladas por hectare, marca inédita para a localidade. Parte da colheita será distribuída entre as famílias da comunidade, enquanto outra será armazenada para o plantio do próximo ano.
O projeto, que teve início em maio deste ano, é pioneiro na região e conta com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG). O extensionista Joel da Fonseca explicou que, para garantir uma boa colheita, foram utilizadas sementes de alho livres de vírus, além de práticas técnicas como fertilização dos solos e controle natural de pragas e doenças. As variedades escolhidas para o cultivo foram Chinês F1, Chinês PR, Amarante TNH, Crespo e Gigante Roxo, por serem mais adaptadas ao sistema de produção familiar e exigirem menos insumos.
Fonseca destacou que o bom desempenho da colheita é resultado do trabalho conjunto entre a Emater-MG e os produtores locais, que seguiram rigorosamente as orientações técnicas. A expectativa é que esse aumento na produção de alho fortaleça a agricultura local e traga benefícios econômicos para a comunidade quilombola.
Fonte e Foto: Emater