Na semana passada, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) recebeu o relatório inicial da comissão encarregada de propor diretrizes para uma política LGBTQIAPN+. Após um ano de trabalho, a comissão, que era provisória, será transformada na Comissão Permanente Diversidade de Gênero e Sexualidade, responsável por implementar e manter as iniciativas propostas.
Composição da Comissão
A comissão que elaborou o relatório é composta por representantes dos servidores técnico-administrativos, professores e alunos. Cristina del Papa, Ricardo Augusto Jesus Sales, Carlos Mendonça, Joana Ziller, Arthur Benjamin Guimarães e Hiris Rian Silvério Pereira são alguns dos nomes que devem integrar a nova comissão permanente.
Reconhecimento do Trabalho
A reitora Sandra Regina Goulart Almeida destacou em uma publicação nas redes sociais o “magnífico trabalho” realizado pela comissão, que visa a integração e permanência da comunidade LGBTQIAPN+ na universidade. Ela mencionou as medidas práticas já sugeridas, como a criação de cotas trans e um ambulatório trans na UFMG.
Eixos de Propostas
O relatório apresenta uma série de propostas agrupadas em quatro eixos principais:
Política LGBTQIAPN+: Inclui a inclusão da população LGBTQIAPN+ nas ações afirmativas, adoção de cotas e a realização de um censo LGBTQIAPN+ na Universidade.
Formação e Capacitação: Propõe capacitação compulsória para servidores e funcionários sobre a temática LGBTQIAPN+, além de formações continuadas para aqueles já integrados à universidade.
Campanhas de Conscientização: Sugere a criação de materiais educativos, como cartazes sobre respeito à identidade de gênero, para serem afixados em setores da UFMG.
Ações Pontuais: Abrange propostas para melhorar a inclusão de pessoas LGBTQIAPN+ em documentos e comunicações oficiais da universidade.
Próximos Passos
Os trabalhos da Comissão Permanente Diversidade de Gênero e Sexualidade começarão assim que seus integrantes forem formalmente designados. O objetivo é materializar as propostas do relatório em normas e diretrizes, garantindo um ambiente universitário mais inclusivo e respeitoso para a comunidade LGBTQIAPN+.
Fonte e foto: UFMG