Pesquisadores da ETH Zurich, na Suíça, produziram um novo tipo de chip cerebral que rivaliza diretamente com aqueles utilizados por outras empresas que trabalham com eletrodos cerebrais, como a Neuralink, de Elon Musk.
Esta nova tecnologia utiliza eletrodos extremamente finos, capazes de monitorar a atividade cerebral de forma detalhada e precisa, com menor risco de danos ao tecido cerebral e por um período maior de tempo. Com este formato, os eletrodos podem ser inseridos lentamente e de forma menos invasiva, reduzindo os efeitos colaterais observados em outras tecnologias.
A Neuralink utiliza o chip N1, que opera com 1.024 eletrodos; já o chip desenvolvido pela ETH Zurich foi testado com quatro feixes de 64 fibras, com potencial para aumentar esse número no futuro. O objetivo é utilizar essa tecnologia em tratamentos para doenças neurológicas, como epilepsia, depressão e esquizofrenia, além de melhorar o entendimento das funções cerebrais humanas.
Com informações da Época Negócios
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