quarta-feira, 27 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

O vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus Simões, vistoriou as dependências do Centro Integrado de Desenvolvimento do Esporte Paralímpico (Cidep) de Poços de Caldas, no Sul de Minas, na terça-feira (3/9). A iniciativa tem apoio do Governo de Minas, que por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), investe na contratação de profissionais para a execução do projeto, que há três anos faz parte do programa “Núcleo de Fomento ao Paradesporto”. O programa prevê o incentivo da atividade física nas modalidades paralímpicas Goalball, Futebol PC, Atletismo, Natação e Bocha Paralímpica. São beneficiados atletas de várias faixas etárias e com diferentes tipos de deficiência.

O Professor Mateus demonstrou satisfação com os centros de treinamentos, e parabenizou os profissionais por proporcionarem a inclusão por meio da atividade esportiva em Minas. “Eu tenho percebido que quando a gente tem células de inclusão e capacitação paradesportiva, o entorno vai se mobilizando, seja porque se sensibiliza, seja porque as famílias percebem a oportunidade que muitas vezes foi negada a elas”, observou o vice-governador mineiro.

Superação e conquista

O exemplo do sucesso do trabalho realizado no complexo esportivo pode ser observado nos resultados obtidos pelos atletas que utilizam a estrutura para treinamento. Como é o caso da atleta Mônica de Cassia Xavier que, com 19 anos, é um dos destaques do atletismo brasileiro no lançamento de peso e no lançamento de dardo.

Desde 2016, ela participa de atividades, treinamentos e competições pelo Cidep. Mônica já competiu nos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg), Paralimpíadas Escolares, Meeting de Atletismo e Brasileiro sub-17 e sub-20 de atletismo. Essas participações renderam a ela várias convocações para a seleção brasileira de base do atletismo, em 2023 e 2024, nas fases de treinamento no Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). “Eu demorei um pouco para aceitar a minha situação, as competições e os treinamentos ajudaram a me adaptar ao esporte e, através do esporte, aprendi que não é só porque eu tenho deficiência que não sou capaz, e que a pessoa com deficiência pode fazer grandes coisas”, relatou a atleta.

Fonte: Agência Minas

Foto: Cristiano Machado / Imprensa MG

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