A CBF realizou na quinta-feira (06) o Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro Feminino A1 2025. No encontro, executivos da entidade e representantes dos 16 clubes participantes da competição aprovaram as novidades para esta temporada.
Com 16 clubes, a edição de 2025 será aberta no dia 23 de março e terá cerca de seis meses de disputa. A final está programada para o dia 14 de setembro.
“Estamos nos preparando para fazer a melhor edição do Brasileirão Feminino. A CBF cresceu o investimento na competição, aumentando as cotas, assim como todo transporte, logística e hospedagem das equipes. O objetivo é fazer o futebol feminino cada vez mais forte a cada temporada”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Cotas recordes
Na reunião, a CBF anunciou aumento de 20% no valor das cotas destinadas aos 16 clubes participantes. A inflação acumulada no último ano é de 4,96%, segundo o IBGE.
CBF aumenta as delegações nas viagens
Em 2025, a entidade ampliou as delegações dos clubes visitantes. A partir desta edição, cada clube viajará com 30 integrantes, que terão transporte, logística, alimentação, entre outras ações, bancados integralmente pela CBF.
Protocolo contra o racismo
A competição adotará o protocolo Antirracista implementado pela Fifa. O procedimento de três etapas criou um gesto global contra o racismo no futebol. Consiste em cruzar os braços em forma de X para denunciar um ato de cunho racista e pode ser sinalizado por árbitros, jogadores ou oficiais da competição. Atletas e oficiais devem comunicar ao árbitro por meio do gesto.
O combate ao racismo e a qualquer tipo de discriminação é uma das prioridades da CBF, a primeira confederação a implementar punição desportiva em seu Regulamento Geral de Competições para casos de racismo.
VAR
A CBF vai custear toda a arbitragem e colocará o VAR em todas as partidas a partir das quartas de final da competição.
Inscrições abertas
Os clubes poderão inscrever no máximo 50 atletas na competição, até o dia 08/08/2025 (sexta-feira, véspera da ida das quartas-de-final).
O atleta que tenha atuado por um clube na competição só poderá se transferir, ser inscrita e atuar por mais um outro clube disputando a competição, desde que tenha atuado em, no máximo, 3 (três) partidas na competição pelo clube de origem (atuar = atleta em campo disputando a partida). Outros limites: até 5 (cinco) atletas nessa situação; até 3 (três) atletas oriundas de um mesmo clube.
Protocolo de concussão
O Protocolo de Concussão da CBF será também adotado no Brasileiro A1. O protocolo estabelece uma substituição extra caso um jogador sofra uma concussão devido a um choque na cabeça. Se necessário, o médico da equipe, que é o único responsável por diagnosticar a lesão, deverá informar a arbitragem utilizando um cartão vermelho.
A substituição extra prevista no protocolo só pode ser utilizada uma vez por cada time que está em campo. O atleta substituído deverá ficar afastado pelo período mínimo de 5 dias a partir do momento do traumatismo craniano.
Bola da competição
A bola oficial do Brasileirão Feminino será a Nike Flight 25, que neste ano terá um novo desenho.
Fonte: CBF
Foto: Jo Marconne / CBF