A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, juntamente com outras nove pessoas, por suspeita de fraude em competição esportiva, conforme divulgado nesta semana. A investigação teve início após o jogador, de 34 anos, receber um cartão amarelo em partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023, realizada em novembro do ano passado.
A suspeita foi levantada após alertas emitidos por casas de apostas, que observaram um número incomum de apostas relacionadas ao cartão aplicado ao atleta naquela ocasião.
Entre os indiciados estão familiares e amigos de Bruno Henrique, como o irmão Wander Júnior, a cunhada Ludmylla Araújo Lima, a prima Poliana Ester Nunes Cardoso e a amiga Rafaela Cristina Elias Bassan, além do amigo Henrique Mosquete do Nascimento e quatro ex-jogadores de futebol: Claudinei Bassan, Douglas Barcelos, Max Evangelista e Andryl Sales.
A Polícia Federal teve acesso a mensagens trocadas entre Bruno Henrique e seu irmão, nas quais discutem a possibilidade de o jogador receber o terceiro cartão amarelo, o que resultaria em suspensão automática.
Bruno Henrique foi enquadrado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata sobre fraude em competições, além de estar sujeito às penalidades previstas na Lei nº 14.790/2023, conhecida como Lei das Bets, que trata da integridade nas apostas esportivas. As punições podem incluir reclusão de dois a seis anos, além de multa.
O relatório com os indícios foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal, que deverá decidir se oferece ou não a denúncia formal. Em nota oficial, o Clube de Regatas do Flamengo informou que não foi comunicado oficialmente por nenhuma autoridade sobre o caso envolvendo o atleta.
Por Eduardo Souza
Com informações: CNN – Brasil
Foto: Wikipédia