sexta-feira, 18 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

A breakdancer australiana Rachael Gunn, conhecida como Raygun, expressou seu descontentamento com as reações à sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris. A apresentação de Gunn se tornou viral nas redes sociais e alvo de diversas críticas, resultando em sua transformação em meme. Para a atleta, as reações ao seu desempenho foram “devastadoras”.

Em um vídeo postado no Instagram, Gunn, de 36 anos, revelou que não imaginava que sua apresentação iria “abrir a porta para tanto ódio”. Uma petição online, com mais de 54 mil assinaturas, pede punições para a atleta, alegando que ela teria usado sua influência para garantir sua vaga nas Olimpíadas.

Além disso, a petição exige um pedido de desculpas público de Gunn e de Anna Meares, a chefe de missão olímpica da Austrália, que é ciclista e já foi duas vezes campeã olímpica. A petição argumenta que ambas tentaram “minar os esforços de atletas genuínos.”

Na quinta-feira (15/8), Matt Carroll, presidente-executivo do Comitê Olímpico Australiano (AOC), afirmou que a petição “despertou o ódio público sem qualquer base factual”, chamando-a de “vexatória, enganosa e intimidadora”.

Após agradecer aos apoiadores, Gunn comentou: “Eu realmente apreciei a positividade e estou feliz por ter conseguido trazer um pouco de alegria para suas vidas – era isso que eu esperava. Bem, eu fui lá e me diverti — levei isso muito a sério. Trabalhei muito na preparação para as Olimpíadas e dei tudo de mim. E estou honrada por fazer parte da equipe olímpica australiana; por fazer parte da estreia olímpica do break.”

Gunn, que é professora universitária em Sydney, perdeu as três batalhas em que participou. Ela pediu aos seus críticos que, “em relação às alegações e desinformação que circulam”, considerassem a declaração de Carroll, que afirmou que Gunn foi “selecionada por meio de um evento de qualificação e processo de nomeação transparente e independente”.

Gunn também pediu: “Eu realmente gostaria de pedir à imprensa que pare de assediar minha família, meus amigos, a comunidade australiana de break e a comunidade mais ampla de dança de rua. Todo mundo passou por muita coisa por causa disso, então peço que respeitem a privacidade deles.”

Com as informações da BBC

Foto: Reprodução / Redes Sociais

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