sábado, 19 de outubro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 2.758 focos de incêndios, conforme dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os incêndios estão presentes em todos os biomas, refletindo uma situação crítica em várias regiões.

A Amazônia lidera o número de focos com 1.558, seguida pelo Cerrado com 811, Caatinga com 188, Mata Atlântica com 168, Pantanal com 28 e Pampa com cinco. O estado do Mato Grosso é o mais afetado, com 933 focos, seguido pelo Pará com 415.

Em comemoração ao Dia da Amazônia, celebrado no dia 5 de setembro, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou o esforço do governo federal no combate às ameaças atuais, como a seca e os incêndios. “Esse esforço não pode ser apenas de um ente da federação ou de governos. Precisamos colaborar juntos, com estados, municípios, academia, iniciativa privada e toda a sociedade”, enfatizou.

Segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ), mais de 7 milhões de hectares da Amazônia foram devastados pelo fogo. No Pantanal, os incêndios consumiram 2,6 milhões de hectares, o que corresponde a 17,76% do bioma, e o Cerrado sofreu com a perda de mais de 142 mil hectares, equivalentes a 15,8% do bioma.

Para intensificar o combate aos incêndios, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República anunciou na terça-feira (3) o envio de mais cinco helicópteros equipados com dispositivos que lançam cerca de 2,5 mil litros de água. No Pantanal, atuam 907 profissionais do governo federal, além de quatro helicópteros, oito aviões e 44 embarcações. Na Amazônia, 1.468 brigadistas estão envolvidos nas operações.

Fonte e fotos: Agência Brasil.

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