sexta-feira, 22 de novembro de 2024
“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO
SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA.”

Até o encerramento dos Jogos, os atletas brasileiros têm chances de superar as 72 medalhas conquistadas em Tóquio

É medalha todo dia. Os atletas do paradesporto brasileiro continuam subindo ao pódio diariamente nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024. Nesta quinta-feira (5), o Brasil chegou a 62 medalhas na competição (15 de ouro, 18 de prata e 29 de bronze). Com mais dez vitórias, a delegação pode superar as 72 medalhas conquistadas em Tóquio (2020).

A primeira medalha do dia foi conquistada pela Seleção Brasileira masculina de goalball, que venceu a China por 5 a 3, na Arena Paris 6, garantindo o bronze. Leomon Moreno marcou três vezes e Parazinho fez os outros dois gols, assegurando o quarto pódio consecutivo do time em Jogos Paralímpicos – ouro em Tóquio 2020, bronze na Rio 2016 e prata em Londres 2012.

Outro bronze veio com a potiguar Rosicleide Andrade, estreante em Jogos Paralímpicos. Ela conquistou a primeira medalha para o judô brasileiro em Paris, ao vencer a argentina Rocio Ledesma Dure na categoria até 48kg da classe J1. Rosicleide garantiu a vitória com um ippon, após já estar à frente com um waza-ari.

Natação

A natação brasileira não decepcionou, encerrando o dia com três medalhas de prata. O catarinense Talisson Glock, da classe S6 (limitação físico-motora), conquistou a prata nos 100m livre, alcançando seu terceiro pódio nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

A pernambucana Carol Santiago, da classe S12 (baixa visão), também brilhou, conquistando sua quinta medalha em Paris 2024, uma prata nos 100m peito, ficando atrás da alemã Elena Krawzow. Este é o 10º pódio de Carol em sua segunda participação nos Jogos Paralímpicos. “Estou muito feliz, é uma prova difícil, mas deu certo. Eu pensava que Tóquio seria o auge da minha carreira, mas a alegria aqui em Paris é imensa. Esta Paralimpíada foi algo grandioso, uma experiência única”, disse Carol.

Já a potiguar Cecília Araújo, da classe S8 (limitação físico-motora), garantiu a prata nos 50m livre. “Estou muito feliz por estar entre as melhores nadadoras, mas ainda falta a medalha de ouro nas minhas conquistas paralímpicas. A vida de atleta exige resiliência, e eu seguirei em busca desse objetivo”, afirmou a nadadora.

Até o domingo (8), com diversas possibilidades de medalhas para os atletas brasileiros, o Brasil tem grandes chances de alcançar o melhor resultado de sua história em Jogos Paralímpicos

Bolsa Atleta

Presente em todas as conquistas nacionais na França está a marca do Bolsa Atleta. Dos 280 atletas brasileiros em Paris, 274 fazem parte do programa do Ministério do Esporte, representando 97,8%. Dos seis que não estão atualmente no programa, quatro já participaram de edições anteriores. Os outros dois são guias que acompanham atletas com deficiência visual. A primeira edição do Bolsa Atleta a incluir atletas-guia foi lançada em dezembro de 2023, após a aprovação da Lei Geral do Esporte.

“Acredito que superaremos a marca de Tóquio e alcançaremos o melhor resultado da história paralímpica em Paris. Os atletas do paradesporto são um orgulho para nossa nação”, destacou o ministro do Esporte, André Fufuca.

Fonte: Ministério do Esporte

Fotos: Alexandre Schneider/CPB

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