O Bitcoin (BTC) teve um mês de janeiro movimentado, com uma alta de 8%, encerrando o mês na casa dos US$ 102 mil. No início de janeiro, o preço da criptomoeda estava abaixo de US$ 95 mil, pressionado pela política monetária do Federal Reserve (Fed), que manteve as taxas de juros elevadas.
Alta e queda rápidas
A recuperação começou pouco antes da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, no dia 20 de janeiro. No mesmo dia, o Bitcoin atingiu seu recorde histórico, alcançando US$ 109 mil. No entanto, a falta de menções a criptomoedas no discurso de Trump gerou uma rápida queda no preço.
Após isso, o mercado foi abalado pela chegada da empresa chinesa DeepSeek, que levantou preocupações sobre a competição dos EUA no setor de inteligência artificial. Isso fez o Bitcoin cair para abaixo dos US$ 98 mil.
Recuperação e expectativa sobre regulamentação
O Bitcoin se recuperou após o Fed manter as taxas de juros e adotar um tom mais flexível em relação ao setor bancário e criptoativos, o que ajudou a criptomoeda a voltar para a faixa dos US$ 102 mil.
Outro acontecimento relevante foi a assinatura por Trump de uma ordem executiva para revisar as regulamentações de criptomoedas nos EUA. A ordem também mencionou a criação de um estoque nacional de criptomoedas, composto por ativos digitais confiscados pelo governo. Isso gerou especulação sobre o uso de Bitcoin como reserva, mas também levantou dúvidas, já que o estoque seria feito com moedas já apreendidas, e não com novos investimentos.
O que esperar para fevereiro
Para fevereiro, a expectativa é que o mercado de criptomoedas continue volátil, com os investidores atentos às decisões do governo dos EUA e do Fed. A cautela será importante para quem quiser negociar criptomoedas no mês.
Além disso, a integração de inteligência artificial com a tecnologia blockchain pode impulsionar o crescimento do setor cripto, aumentando o valor das criptomoedas.
O mercado de criptomoedas seguirá monitorando os movimentos do governo dos EUA e as políticas do Fed, já que a volatilidade deve continuar sendo uma característica central no curto prazo.
Fonte e foto: redes sociais