Na quinta-feira, 2 de janeiro de 2025, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma série de bombardeios intensos contra alvos da polícia do Hamas em diversas regiões da Faixa de Gaza. Os ataques atingiram áreas como a Cidade de Gaza, Magazzi e a zona humanitária de Al Mawasi, resultando na morte de pelo menos 75 pessoas, além de dezenas de feridos.
Na Cidade de Gaza, uma das áreas mais afetadas, ao menos 40 pessoas perderam a vida. Os bombardeios se concentraram em bairros como Zeitun, Al Tuffah, Al Shati, Al Daraj e Shujaiya, entre outros, com a intenção de atingir alvos do Hamas. A Defesa Civil palestina afirmou que não há mais capacidade de atender aos pedidos de socorro devido à intensidade e continuidade dos ataques israelenses.
Na zona humanitária de Al Mawasi, pelo menos dois ataques ocorreram, um dos quais atingiu uma tenda de desabrigados, incendiando várias outras ao redor enquanto as vítimas, incluindo crianças, dormiam. Esse bombardeio causou a morte de 11 pessoas, entre elas o major general Mahmoud Salah, diretor da polícia no sul de Gaza, e Hussam Shahwan, diretor do Departamento de Investigações Gerais. Israel justificou os ataques afirmando que Salah estava colaborando com o Hamas em planos contra soldados israelenses, enquanto o Hamas condenou os bombardeios como uma tentativa de aumentar o caos e o sofrimento humanitário.
Em meio aos ataques, negociações de cessar-fogo estão sendo retomadas por uma delegação do Hamas em Doha, com mediadores do Catar, Egito e Estados Unidos. No entanto, o diálogo, que havia avançado em dezembro, foi interrompido devido às novas exigências do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Além disso, os desafios humanitários em Gaza continuam a se agravar, com o frio intenso nos últimos dias causando a morte de pelo menos seis bebês, intensificando ainda mais a situação de vulnerabilidade da população local.
Fonte e foto: Redes sociais