Na sexta-feira (6), Alana Maldonado, judoca de 29 anos, brilhou mais uma vez nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 ao conquistar a medalha de ouro na categoria até 70 quilos da classe J2 (atletas que conseguem definir imagens). Na Arena do Campo de Marte, ela superou a chinesa Yue Wang por ippon na decisão, reafirmando seu status de campeã.
Este é o segundo ouro paralímpico de Alana, que já havia se destacado como a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha dourada no judô durante os Jogos de Tóquio 2020. Sua conquista em Paris não só reafirma sua excelência no esporte, mas também solidifica seu legado na história do judô paralímpico.
“Eu sonhei muito com esse momento. Eu sonhei o tempo todo. Me via no pódio, ouvia o hino nacional. Deus é maravilhoso, pois me fez acreditar que eu era capaz. Há pouco tempo, antes de vir para cá, várias coisas passaram na minha cabeça, questionamentos sobre se era capaz de chegar aqui, de ganhar, de fazer história de novo. E Deus me fortaleceu e mostrou que eu sou capaz. Então é só gratidão”, declarou Alana, emocionada após a vitória.
Alana Maldonado, conhecida por sua determinação e habilidades técnicas, mostrou mais uma vez seu valor em uma competição de alto nível. Sua trajetória de superação e dedicação inspira não apenas o público brasileiro, mas também os amantes do judô em todo o mundo.
A carioca Brenda Freitas, também competidora na categoria até 70 quilos, classe J1 (atletas cegos totais ou com percepção de luz), conquistou a medalha de prata ao ser derrotada na final pela chinesa Li Liu.
“Agora é esperar passar um pouco a frustração [de não conquistar o ouro] para ficar feliz com a medalha de prata, pois chegar na final é muito bom, é uma grande conquista, mas sempre ficamos frustrados. Agora é consertar os erros e na próxima conseguir a medalha de ouro que tanto sonhei”, comentou Brenda, refletindo sobre sua performance e seus objetivos futuros.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Alexandre Schneider/CPB/Direitos Reservados/Reprodução
