O município de Guapé, no interior de Minas Gerais, está enfrentando uma infestação de caramujos africanos, uma espécie exótica e invasora que representa risco para a saúde pública. De acordo com informações divulgadas pela Prefeitura Municipal, esses moluscos são transmissores de doenças graves como meningite e esquistossomose, que podem ser fatais se não tratadas adequadamente.
As autoridades locais estão alertando a população sobre a importância de tomar cuidados especiais ao lidar com os caramujos, a fim de evitar contaminações. A recomendação é que os moradores utilizem luvas ao manusear os animais e realizem a higienização das mãos com água e sabão após qualquer contato.
Além disso, o descarte dos caramujos deve ser feito de forma segura, imergindo-os em uma solução de água sanitária (uma parte de água sanitária para três de água) por um período de 12 a 24 horas. Após esse tempo, as conchas devem ser quebradas e enterradas com cal, a fim de evitar a propagação do problema.
A Prefeitura também orienta que métodos como o uso de venenos ou sal no solo não sejam empregados, pois esses produtos podem prejudicar o meio ambiente e afetar a saúde pública de forma ainda mais grave. A criação de caramujos africanos é proibida no município, devido aos sérios riscos sanitários e ambientais que ela representa.
O combate à infestação requer o engajamento de toda a comunidade, que deve se atentar aos cuidados recomendados pelas autoridades para evitar a disseminação das doenças transmitidas pelos caramujos e contribuir para a preservação do meio ambiente local.
Com as informações da Prefeitura de Guapé
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