Estudantes do curso de Tecnologia em Cinema e Animação da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) foram destaque no 8º Festival Ver e Fazer Filmes, realizado entre 1º e 6 de julho, em Cataguases, Zona da Mata. Os estudantes concluintes da primeira turma levaram seis, das oito premiações distribuídas para as categorias, além de receberem uma menção honrosa pela qualidade de uma das animações exibidas.
O festival, realizado no Centro Cultural Humberto, dedicou uma sessão especial, intitulada Sessão Usina Criativa de Cinema, para exibir oito curtas-metragens produzidos por talentos da região com o apoio do Edital Usina Criativa de Cinema. O edital, em sua edição de 2023, teve como foco a produção de animação, com investimento de R$ 20 mil para curtas-metragens de 3 a 5 minutos e R$ 5 mil para micro-narrativas de até 1 minuto.
A sessão contou com a premiação nas categorias de Melhor Curta e Melhor Micronarrativa pelo Júri Popular, além de um júri técnico que concedeu prêmios em oito categorias: Melhor Filme – Curta; Melhor Filme – Micro-Narrativa; Melhor Direção; Melhor Roteiro; Melhor Fotografia; Melhor Montagem; Melhor Desenho de Som; Melhor Direção de Arte.
O grande destaque da noite ficou com o estudante Leonardo Marcini Chagas, que transformou seu trabalho de conclusão de curso no filme intitulado “Número Errado”, vencedor em quatro categorias (Melhor Fotografia, Melhor Montagem, Menção Honrosa e Melhor Filme). O curta conta a história de Silvia/Maurício, que recebe uma camisa de futebol com “o número errado” no aniversário de 14 anos. Anos depois, Silvia/Maurício leva uma vida monótona até começar a receber cartas e ligações para uma mulher chamada Silvia, o que leva a uma jornada de autodescoberta.
A Reitora da UEMG, professora Lavínia Rosa Rodrigues, esteve em Cataguases para prestigiar o evento. Durante sua fala, Lavínia destacou a importância da parceria do Polo Audivisual Zona da Mata para a oferta do curso superior que atua na formação de mentes criativas do cinema.
“Essa conquista é de vocês que nos motivaram pela história que a cidade tem com o cinema. Parabéns aos envolvidos, aos docentes e estudantes, a razão da existência da Universidade, que tem esse papel, que é o de contribuir para o desenvolvimento regional”, acrescentou Lavínia ao apontar o Diretor Executivo do Polo Audivisual, César Piva, como parceiro essencial para a concretização do curso.
O Edital Usina Criativa de Cinema é uma iniciativa do Instituto Cidade de Cataguases, em parceria com a Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual da Zona da Mata, o Instituto Fábrica do Futuro, a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e o Instituto Energisa. O patrocínio é da Empresa ENERGISA Minas Rio, através da Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais.
O professor da UEMG, Sávio Leite e Silva, recebeu uma homenagem especial e expressou sua gratidão em participar das produções e da formação dos artistas. “É um privilégio ter o contato com toda a literatura inspirada pela cidade de Cataguases, além de estar junto a esses estudantes durante as produções”, agradeceu Leite.
Os estudantes da primeira turma do curso Tecnologia em Animação e Cinema da UEMG, em Cataguases, tiveram seus trabalhos selecionados pelo edital e exibidos durante o festival. São eles:
Curtas-metragens:
- “Beto”, de Pedro Henrique Rocha
- “Cine Quatro”, de Leonardo Marcondes Cardoso
- “Número Errado”, de Leonardo Marcini Chagas
Micro-narrativas:
- “Aventuras na Pastelaria”, de Juliano Braz da Cruz
- “Nina, a Menina que Vive Muito”, de Victor Piva Schiavon
- “Por Isso Choramos Quando Nascemos”, de Bernardo Piva Ruela
Premiação do Júri Técnico:
Melhor Direção – Pedro Chagas, filme “Beto”. Troféu entregue por Marcos Pimentel, Diretor do Polo Audiovisual da Zona da Mata;
Melhor Roteiro – Bruna Schelb Correia, por “Deia e Dete”. Recebeu os troféus das mãos de Delania Cavalcante, do Instituto Energisa;
Melhor Fotografia – Leo Marcini, pela animação “Número Errado”. O troféu foi entregue por Eduardo Mantovani, presidente da Energisa Minas Rio;
Melhor Montagem – “Número Errado”, de Leo Marcini. Troféu entregue por Rosângela Lima – Secretaria Municipal de Cultura de Cataguases;
Melhor Desenho de Som – “Niña, a menina que vive muito”, de Victor Schiavon, recebeu o troféu de Cláudio Santos, Diretor da Fábrica do Futuro;
Melhor Direção de Arte – Bruna Schelb Correia, pelo curta “Deia e Dete”. Troféu entregue por Ulisses Tavares, Diretor do Grupo Giramundo;
Menção Honrosa – “Número Errado”, de Leo Marcini, como “Melhor Animação”, pelo virtuosismo e animação em Stop Motions pelos movimentos suaves e sutis. Entregue por Mônica Botelho, ex-presidente da Fundação Ormeo Junqueira Botelho.
Melhor Filme – Micro Narrativa – “Pastelaria do Kibe”, de Juliano Braz. O troféus foi entregue por Lavínia Rodrigues / Reitora da UEMG.
Melhor Filme – Curta – “Número Errado”, de Leo Marcini, que recebeu o troféu das mãos de Paulo Alcoforada, Diretor da Ancine.
Premiação do Júri Popular:
Melhor Filme – Juri Popular – “Pastelaria do Kibe”, de Juliano Braz. Troféu foi entregue por Sávio Leite, professor da UEMG.
Premiações Especiais
Personalidade 2024
- Eduardo Mantovani
Instituição Parceira
- UEMG – Reitora da UEMG Lavinia Rodrigues
- Instituto Energisa – Delania Cavalcante
Troféu Dragãozinho Manso
- Mônica Botelho – Energisa
- Sávio Leite – Professor da UEMG
O Curso de Tecnologia em Cinema e Animação da UEMG é vinculado à Unidade Acadêmica de Ubá e funciona fora de sede em Cataguases.
Fonte: UEMG
Fotos: Rafaella Lima