O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e suas vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA, tem promovido o fortalecimento da cadeia produtiva do Queijo Minas Artesanal, visando seu reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O resultado da avaliação da Unesco sobre a candidatura dos “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” está previsto para ser divulgado no início de dezembro. Caso aprovado, o título contribuirá para a preservação de técnicas e saberes passados por gerações e abrirá novas oportunidades econômicas para os produtores.
A ação coordenada pela Seapa envolve a caracterização das regiões produtoras, onde a Emater-MG apoia os produtores com boas práticas e regularização, enquanto o IMA publica os atos normativos para o reconhecimento oficial das áreas produtoras. A Epamig, por sua vez, foca na melhoria da qualidade do produto e na segurança alimentar, além de modernizar a legislação do setor.
O Queijo Minas Artesanal é produzido a partir de leite cru, com processos tradicionais de fabricação, em pequenas propriedades. O estado de Minas Gerais possui dez regiões reconhecidas como produtoras dessa iguaria, sendo três delas já reconhecidas entre 2019 e 2023. O Queijo Minas Artesanal é uma das expressões culturais mais significativas do estado, e seu reconhecimento mundial poderá fortalecer ainda mais sua produção e preservação.
Fonte e Foto: Agência Minas