O Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC), de gestão da Prefeitura de Belo Horizonte, conta com equipe própria para ofertar cuidados paliativos aos pacientes. Essa é uma assistência integral às pessoas com condições clínicas que não respondem ao tratamento e, por isso, o conforto é a prioridade na assistência. Os atendimentos são prestados por médicos e enfermeiros especialistas, por meio de interconsulta (atenção complementar especializada).
Desde 2022, o HMDCC conta com profissionais específicos para garantir esses cuidados e mais de 2 mil pacientes já foram assistidos. Considerando os dados anuais, em 2022 foram 689 atendimentos. Já em 2023 foram 720. De janeiro a setembro de 2024, 592 pacientes já receberam assistência da equipe especialista.
Para comemorar o avanço do serviço na instituição, o Dia Mundial de Cuidados Paliativos foi celebrado no auditório do HMDCC. Anualmente, a The Worldwide Hospice Palliative Care Alliance (WHPCA) lança um tema para ser trabalhado na data. Em 2024, considerando os 10 anos da publicação da resolução da Organização Mundial de Saúde (OMS) que orientava sobre a necessidade de incluir os cuidados paliativos nos planos de cobertura, foi proposta a seguinte pergunta: ‘Dez anos após a resolução: como estamos?’.
Para atender ao tema do ano, a diretoria do HMDCC foi convidada pela equipe de cuidados paliativos para contar – sob a perspectiva da gestão e da estratégia – como se deu a estruturação dos serviços na instituição. A diretora executiva do hospital Cristina Peixoto acredita que a visibilidade e a importância que o assunto tem ganhado nos últimos anos também é resultado de mais conhecimento sendo difundido na sociedade.
“No cuidado paliativo é fundamental trabalhar a aceitação da decisão e da autonomia do paciente, algo que não é fácil para o profissional de saúde. Trata-se de uma verdadeira descentralização do conhecimento, das decisões e um respeito ao ser humano no momento em que o conforto assume o protagonismo frente à cura”, ressaltou.
Enfermeira dos cuidados paliativos do HMDCC, Adriana Fernandes falou, durante o evento, dos planos para o futuro. Segundo ela, a equipe tem a intenção de criar, a partir de 2025, um ambulatório de cuidados paliativos no hospital e acompanhar a família no pós-morte do paciente. Isso porque o acolhimento da família e a inclusão no processo de cuidado são eixos estruturantes da assistência paliativista.
Fonte e Foto: Prefeitura de Belo Horizonte