Gestores participaram de dois painéis sobre aprimoramento dos serviços turísticos e o desenvolvimento econômico local
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) esteve presente em dois painéis do 1° Congresso Nacional de Turismo e Cultura Sustentável, nesta quinta-feira (31). O órgão compartilhou a experiência do Programa de Concessões dos Parques Estaduais (PARC), um dos projetos do IEF com foco no aprimoramento dos serviços turísticos em Minas Gerais e também o papel do órgão como pilar do turismo sustentável e do desenvolvimento econômico local.
Pela manhã, Cecília Vilhena, responsável pelo Núcleo de Projetos Especiais, dividiu com o público a experiência do PARC no painel “Preservação do patrimônio natural e atração do turismo”, organizado pelo Instituto Semeia. O programa, que é realizado em cooperação com as Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Cultura e Turismo, Infraestrutura, e o Instituto Semeia, é responsável por melhorar a geração de renda local, o aumento da visitação nas Unidades de Conservação e a melhoria das infraestruturas, como o uso de energia fotovoltaica e trilhas acessíveis.
Um dos diferenciais do Parc é a integração com empreendedores locais no desenvolvimento dos serviços. No Parque Estadual do Sumidouro, citado como exemplo, a concessionária promove a participação de doceiras e artesãs locais e mantém parcerias com agências de turismo de aventura, ampliando as experiências e opções de serviços para os visitantes.
“Nosso compromisso é com uma gestão ambientalmente responsável e socialmente inclusiva. No entanto, estamos cientes de que não conseguiremos fortalecer essas políticas de conservação sozinhos. Essa jornada de transformação só será possível se trabalharmos juntos para ampliar a valorização dessas áreas, a sensibilização ambiental e o alcance das políticas de preservação”, finalizou Cecília.
No período da tarde, a diretora de Unidades de Conservação do IEF, Letícia Vilas Boas, compôs o painel “Sinergia de ações para o fortalecimento de base comunitária e preservação material e imaterial”. Ela apresentou uma visão abrangente sobre as UCs de Minas, enfatizando seu papel não apenas na preservação ambiental, mas também como pilares para o turismo sustentável e o desenvolvimento econômico local.
Um dos pontos de destaque foi o esforço do Estado em integrar as comunidades locais ao ecossistema de turismo. “Não há como se falar em meio ambiente, em sustentabilidade, sem o ser humano”, disse a diretora. Muitas dessas comunidades vivem próximas às áreas preservadas e desempenham um papel fundamental na manutenção e na promoção do turismo local, ao oferecer produtos e serviços essenciais como alimentação e hospedagem.
A diretora ressaltou, ainda, sobre a importância da infraestrutura e da acessibilidade para que diferentes públicos possam usufruir das UCs. “A conscientização ambiental é crucial para que o turismo ocorra de forma sustentável, no presente e nas gerações futuras”, finalizou.
Exposição Unidades de Conservação
Além dos painéis, o IEF levou ao Congresso a exposição sobre Unidades de Conservação, que foi destaque na Semana Florestal 2024 e esteve presente na 40° Feira do Milho de Ibirité.
A exposição busca apresentar ao público a riqueza da biodiversidade e a relevância dos espaços preservados. As fotografias, fornecidas pelo fotógrafo do IEF, Evandro Rodney, ilustram o tema.
A mostra conta com banners que exibem fotos de paisagens naturais, informações sobre a fauna e flora de cada área, além de curiosidades sobre as unidades de conservação. Os visitantes também têm acesso a um conteúdo adicional através de QR Codes em cada banner, que os direcionam para um hotsite com mais detalhes.
Fonte e foto: Ascom/Sisema