Produtores de cachaça e aspirantes a produtores de todo o Brasil se reuniram na Universidade Federal de Lavras (UFLA) de 16 a 18 de outubro para o segundo Curso de Produção de Cachaça de Alambique, que é parte das ações do projeto “Implementação do Centro de Referência Nacional em Análise de Qualidade de Cachaça – DQI – UFLA”. Com fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), o projeto prevê a oferta de quatro cursos entre 2024 e 2026.
Na abertura da programação estiveram presentes o pró-reitor de Pesquisa e Inovação, professor Luis Roberto Batista, representando a Reitoria; o pró-reitor de Extensão, Esporte e Cultura, professor Carlos Eduardo Silva Volpato; o diretor do Instituto de Ciências Naturais, professor Thiago Alves Magalhães; o chefe do Departamento de Química, professor Jonas Leal Neto; a diretora Executiva da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural, professora Ana Paula Piovesan Melchiori, e a coordenadora do evento, professora Maria das Graças Cardoso, do Departamento de Química.
Professores da UFLA e pesquisadores de outras instituições e órgãos governamentais, como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Empresa Alambique Santa Efigênia, ministraram palestras e participaram das discussões e sessões de perguntas.
De acordo com a professora Maria das Graças, o curso cumpriu seu objetivo e teve a aprovação dos participantes. “Eles ressaltaram que a riqueza de informações, o conhecimento dos professores, a possibilidade de interações entre produtores e pesquisadores, proporcionados pelo curso, são fundamentais para incentivar e unir o setor produtivo da cachaça. Os participantes agradeceram muito à UFLA e sugeriram que o curso seja organizado mais vezes ao ano. E, de fato, é um treinamento importante para a área, porque atualiza conceitos e repassa dados de pesquisa para os produtores, o que permite que produzam a bebida genuinamente brasileira – a cachaça – com qualidade, melhorando o patamar do seu produto e, concomitantemente, sua viabilidade. A organização e a qualificação da produção são molas propulsoras para a valorização internacional da bebida”, avalia.
Fonte: UFLA