O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta terça-feira (27), às 9h, o novo limite leste do Sistema Costeiro-Marinho do Brasil, em consonância com a Amazônia Azul. O lançamento será realizado no Salão Nobre do Palácio do Setentrião, Rua General Rondon, nº 259, Centro, em Macapá, capital do Amapá.
O Seminário é uma ação conjunta do IBGE com o Departamento de Oceano e Gestão Costeira do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, com apoio do Projeto TerraMar (MMA/GIZ/IKI), da Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) da Marinha do Brasil, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amapá e de atores locais do gerenciamento costeiro. O IBGE Digital aguarda testes para confirmar a transmissão nesta terça-feira (27), do seminário “A Amazônia Azul e o Sistema Costeiro-Marinho”.
O recorte busca atender às expectativas de diferentes setores da sociedade interessados em um mapeamento que abranja a área marítima sob jurisdição brasileira, com a utilização da Amazônia Azul – região que compreende a superfície do mar, águas sobrejacentes ao leito do mar, solo e subsolo marinhos contidos na extensão atlântica, que se projeta a partir do litoral até o limite exterior da Plataforma Continental Brasileira.
Essa adequação representa um aumento em área de mais de 4 milhões de km2 em relação ao Mapa de Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do Brasil, compatível com a escala 1: 250 000, publicado em 2019, e que adotava como limite leste a extensão dos Grandes Ecossistemas Marinhos brasileiros. Não houve, no entanto, alteração na porção continental, onde se encontram os ambientes costeiros como dunas, mangues e restingas, formações pioneiras que se formaram sobre os sedimentos marinhos ao longo do litoral brasileiro.
Na divulgação, serão disponibilizados: uma nota técnica com os procedimentos para o desenvolvimento do traçado na porção marítima, dado vetorial em formato shapefile e mapa em PDF. Esses produtos constituem valiosos documentos para a representação de um recorte físico-biótico do país, contribuindo para a gestão sustentável da biodiversidade costeira e marinha, desde a sua popularização na educação básica até o apoio no estabelecimento de políticas públicas.
Fonte: Agência IBGE Notícias
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