Entre os dias 6 e 10 de janeiro de 2025, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), por meio dos órgãos delegados nos estados e de suas superintendências em Goiás e no Rio Grande do Sul, realizou a Operação Aulas Seguras. O objetivo foi verificar o cumprimento da Portaria Inmetro nº 423/2021, que visa garantir a qualidade e a segurança dos produtos escolares vendidos em livrarias e papelarias.
Ao todo, 432.708 produtos foram fiscalizados em todo o país, dos quais 32.031 apresentaram irregularidades. Os itens com maior percentual de irregularidade foram canetas esferográficas e rollers 19.480 (21,35%) e canetas hidrográficas 4.325 (12,05%), que não atendem aos padrões técnicos exigidos pelo Inmetro.
De acordo com o presidente do Instituto, Márcio André Brito, as fiscalizações ocorrem ao longo do ano, com operações intensificadas no período de volta às aulas.
“Nosso objetivo é garantir a conformidade dos produtos comercializados. A Operação Aulas Seguras reafirma nosso compromisso com a proteção dos consumidores e o combate à comercialização de produtos irregulares, que podem representar riscos à saude das crianças e dos consumidores em geral”, destacou Brito
Resultados e conscientização
Além de identificar e retirar do mercado produtos que não atendem às normas do Inmetro, a operação também visou conscientizar fabricantes, comerciantes e consumidores sobre a importância de adquirir itens certificados. Produtos que seguem os regulamentos do Instituto recebem o selo de conformidade, que atesta sua qualidade e segurança.
Produtos fiscalizados
Ao todo, 432.708 produtos foram fiscalizados durante a Operação Aulas Seguras.
A ação verificou diversos itens escolares, entre eles:
– Apontadores;
– Borrachas;
– Canetas esferográficas e rollers (com corpo e carga manufaturados);
– Canetas hidrográficas (hidrocor);
– Colas líquidas ou sólidas;
– Corretores (adesivos ou de tinta);
– Giz de cera (exceto giz para quadro-negro);
– Lápis de cor (exceto de uso artístico ou profissional);
– Lápis preto ou grafite (exceto de uso artístico ou profissional);
– Lapiseiras (exceto aquelas com grafite com diâmetro superior a 1.6 mm);
– Marcadores de texto;
– Merendeiras/lancheiras e acessórios (como porta-sanduíche e garrafas térmicas);
– Pastas com aba elástica (em plástico ou papel cartão);
– Réguas;
– Tesouras de ponta arredondada;
– Tintas escolares (guache, nanquim, aquarela, pintura a dedo, entre outras, exceto de uso artístico ou profissional);
– Cadeiras escolares para conjunto de aluno individual;
– Mesas escolares para conjunto de aluno individual.
Orientações ao consumidor
Caso o consumidor desconfie de irregularidades em materiais escolares ou outros produtos, pode registrar a denúncia na Ouvidoria do Inmetro, ou pelo telefone gratuito 0800 285 1818 (disponível apenas para telefone fixo), das 8h às 16h30.
Em caso de acidente ou incidente com um produto, o consumidor deve comunicar o ocorrido ao Sinmac – Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo.
Fonte: Inmetro
Foto: Divulgação / Inmetro