Especialistas alertam para os riscos envolvidos no escaneamento da íris realizado por meio de aplicativos, uma prática crescente em locais como a Avenida Paulista, em São Paulo. Pessoas se dirigem a esses pontos de coleta com o objetivo de obter criptomoedas, como o bitcoin, após a realização do procedimento, mas muitas não sabem a finalidade real da coleta de dados biométricos.
Um exemplo é o motoboy Bruno Barbosa Souza, de 25 anos, que participou da prática após a indicação de um amigo. “Foi um colega meu que indicou. Me disse que eles davam dinheiro, em torno de R$ 400 para ler a retina do olho. Não sei para o que estão fazendo isso”, afirmou. Segundo ele, o processo é simples, bastando baixar o aplicativo, preencher os dados e agendar o atendimento.
Especialistas alertam que, apesar da oferta de dinheiro rápido, os riscos relacionados ao uso de dados pessoais e biometria são pouco conhecidos pelos participantes, o que torna a prática perigosa. A falta de transparência sobre a finalidade do escaneamento de íris preocupa profissionais de segurança digital.
Fonte e Foto: Agência Brasil