O Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da UFMG será reaberto, nesta quarta-feira (10), para visitas. A entrada é gratuita e não requer agendamento prévio. O museu fica na rua Gustavo da Silveira, nº 1.035, no bairro Santa Inês. Uma das maiores áreas verdes de Belo Horizonte, com 600 mil m², o espaço pode ser frequentado de quarta a sábado, das 8h30 às 16h (com horário limite para saída às 17h).
Há exposições em cartaz no MHNJB sobre temas diversos: orquídeas, plantas medicinais, entre outras. Uma das novidades do equipamento é um meliponário, espaço destinado à criação e ao cultivo de abelhas sem ferrão, que estão sob ameaça em razão dos desmatamentos, das queimadas e do uso indiscriminado de agrotóxicos.
Também conhecidos como “abelhas nativas”, os indivíduos dessa espécie polinizam a flora nativa, as lavouras e os pomares, contribuindo para a produção de alimentos e para a manutenção da biodiversidade vegetal. Além disso, as abelhas sem ferrão produzem mel, própolis e cera e vocação medicinal.
Algumas atrações
Na exposição Botânica: o mundo das plantas, o visitante conhece diferentes espécies e aprende sobre a importância das plantas para a nossa sobrevivência. Já na exposição sobre arqueologia, é possível conhecer artefatos e sítios arqueológicos que remontam a cronologias diversas da história humana.
No acervo do museu, há peças arqueológicas que datam de até 14 mil anos, remetendo a antigas populações indígenas do território brasileiro e mineiro. Nessa exposição também são oferecidas informações sobre as tecnologias usadas na fabricação desses artefatos.
Outro destaque é o Jardim Sensorial, que propõe “mostrar mais do que os olhos estão acostumados a ver”, como se explica no site do museu. Nele, o visitante tem a oportunidade de sentir a textura de folhas, o cheiro das plantas aromáticas, o sabor das plantas comestíveis — tudo enquanto observa a natureza e ouve o som dos pássaros, em uma experiência sensorial total.
O museu também abriga o Presépio do Pipiripau, um patrimônio da arte popular de Belo Horizonte, que conta a história da vida e da morte de Jesus Cristo. Criado pelo artesão Raimundo Machado no século passado, o presépio sincroniza 586 figuras móveis em 45 cenas complexas. As sessões são às 10h, às 11h, às 15h30 e às 16h30.
Fonte: UFMG
Fotos: Divulgação MHNJB / UFMG