Um estudo preliminar realizado pela Auditoria Fiscal do Trabalho, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc) do IBGE, revelou uma redução de 22,5% no número de crianças e adolescentes envolvidos nas piores formas de trabalho infantil entre 2022 e 2023. A diminuição foi especialmente significativa na faixa etária de 5 a 13 anos, com uma queda de 46,8%, refletindo uma importante melhora na erradicação desse tipo de trabalho.
Além dessa redução nas idades mais precoces, também houve queda no número de adolescentes em outras faixas etárias. Para os jovens de 14 a 15 anos, a diminuição foi de 15%, enquanto na faixa de 16 a 17 anos, o índice caiu em 16,5%. Essas estatísticas indicam avanços na proteção contra o trabalho infantil e no cumprimento da legislação que proíbe o trabalho para menores de 14 anos.
A redução observada no estudo é um indicativo de progressos nas políticas públicas e ações de fiscalização voltadas para a erradicação das piores formas de trabalho infantil no Brasil.
Fonte e Foto: Agência Gov