O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), voltou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (13/8) para atualizar os parlamentares sobre a adesão do estado ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Em protesto, a oposição não participou da audiência, acusando Simões de utilizar o espaço institucional para autopromoção e disseminação de informações falsas.
Durante a reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária, Simões reafirmou a necessidade de privatização da Cemig e da Copasa para viabilizar o abatimento da dívida estadual, que soma R$ 170 bilhões. O vice-governador expressou preocupação com os prazos para adesão ao programa e com a ausência de uma avaliação dos ativos mineiros por parte do BNDES, que só deve ocorrer após meados de 2026.
A ausência da oposição foi justificada por meio de nota lida pelo líder do governo, deputado João Magalhães (MDB), na qual o bloco Democracia e Luta afirmou que a audiência serviria apenas como “palanque político”. Simões rebateu dizendo que a base governista é suficiente para seguir com os trâmites da votação.
A adesão ao Propag exige autorização da Assembleia para permitir a federalização ou privatização de ativos. A proposta também prevê incentivos como a redução de juros da dívida mediante reinvestimentos em áreas como educação profissionalizante. Simões declarou que já pediu ao novo secretário de Educação, Rossieli Soares, articulações com o Ministério da Educação para detalhar os projetos previstos.
Da redação com informações da Prefeitura de Belo Horizonte
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