Com a chegada do inverno, os casos de doenças respiratórias aumentam em todo o país, lotando as unidades de saúde com pacientes que apresentam sintomas como tosse persistente e dificuldade para respirar. Em meio a esse cenário, um problema menos evidente tem chamado a atenção de médicos e especialistas: a pneumonia silenciosa.
Diferente da forma clássica da doença, a pneumonia silenciosa pode evoluir de maneira sutil, sem os sinais típicos como febre alta e tosse com secreção. Essa característica dificulta o diagnóstico e atrasa o início do tratamento, aumentando o risco de complicações.
Os grupos mais vulneráveis incluem idosos, crianças e pessoas com imunidade baixa, como aquelas com doenças crônicas ou em tratamento oncológico. Os sintomas, muitas vezes confundidos com gripe, estresse ou cansaço, podem incluir mal-estar generalizado, fraqueza, dor no peito, sensação de falta de ar e, nos casos mais avançados, febre e confusão mental.
Diante disso, especialistas reforçam a importância de estar atento aos sinais e buscar atendimento médico ao menor indício de agravamento respiratório. Para prevenir a pneumonia silenciosa, são recomendadas ações como manter a vacinação em dia, higienizar as mãos com frequência, evitar o tabagismo e o uso de cigarros eletrônicos, além de adotar hábitos de vida saudáveis.
O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento e para reduzir os riscos à saúde, especialmente durante o inverno, período de maior incidência de doenças respiratórias.
Por Redação do Jornal Panorama
Com as informações do Hospital Albert Einsten
Foto: Gustavo Fring
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