Apesar da leve retração de 0,5% no volume da produção, o agronegócio de Minas Gerais registrou em 2024 um crescimento expressivo de R$ 20,5 bilhões em seu Produto Interno Bruto (PIB), totalizando R$ 235 bilhões. O avanço nominal foi impulsionado, principalmente, pela valorização média de 10,2% nos preços dos produtos do setor, conforme revelado em levantamento divulgado na segunda-feira (30) pela Fundação João Pinheiro (FJP), Secretaria de Agricultura de Minas (Seapa) e Sistema Faemg Senar.
O Valor Adicionado Bruto das atividades primárias, agricultura, pecuária e produção florestal, passou de R$ 61,8 bilhões para R$ 70 bilhões, enquanto o chamado “entorno do agronegócio”, como agroindústrias e serviços, cresceu de R$ 152,7 bilhões para R$ 165 bilhões. Embora a produção primária tenha sofrido impacto das variações climáticas, o crescimento da agroindústria (1,7%) e dos serviços, como comercialização, alimentação e transporte, garantiu a expansão do setor como um todo. O agronegócio representou 22,2% do PIB mineiro em 2024, estimado em R$ 1,058 trilhão.
Para o presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, o resultado reflete a força de uma cadeia produtiva integrada, que vai dos insumos à comercialização. Ele também destacou a importância do diálogo com o governo estadual, especialmente em ações que desburocratizam processos e facilitam o acesso de pequenos produtores ao crédito. “Esse dinheiro não fica no colchão do produtor rural — ele vai para as cidades, vira geladeira, fogão, carro, escola, saúde e educação. É o desenvolvimento sustentável acontecendo, gerando tranquilidade e paz para os municípios, para Minas e para o Brasil”, afirmou.
Por Redação do Jornal Panorama
Com as informações e fotos da Faemg
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