Uma ação coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) foi realizada na quinta-feira, 15 de maio, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa que atuava simulando processos judiciais para enganar magistrados e obter valores de contas bancárias pertencentes a pessoas sem vínculo com os envolvidos, incluindo indivíduos já falecidos. A Operação Pseudos foi articulada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a 12ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte.
Durante a operação, foram executados doze mandados de busca e apreensão, além de cinco ordens de prisão temporária, das quais três têm como alvos advogados. As diligências ocorreram nas cidades de Belo Horizonte e Sete Lagoas. A ação contou com a participação de três promotores de Justiça, agentes da Polícia Penal e militares de quatro Batalhões da Polícia Militar.
A investigação teve início após ser identificado, na 36ª Vara Cível de Belo Horizonte, um processo de execução ajuizado contra uma pessoa já falecida. Na ocasião, os responsáveis pela ação tentaram, sem êxito, transferir a quantia de R$ 421.009,35, pertencente ao espólio do executado, utilizando documentos e alegações falsas para dar aparência de legalidade ao pedido.
Por: Eduardo Souza
Com informações e foto: Ministério Público de Minas Gerais