O burnout, síndrome marcada por exaustão física, mental e emocional, deixou de ser associado apenas ao ambiente de trabalho e hoje é reconhecido como uma condição que afeta todo o organismo. Alterações no sono, queda na imunidade, distúrbios gastrointestinais e desregulação do apetite estão entre os sintomas mais comuns. A nutricionista esportiva Alice Paiva, especialista em emagrecimento e reeducação alimentar, ressalta que a alimentação pode ser uma aliada fundamental no processo de recuperação.
Segundo Alice, a escolha adequada dos alimentos ajuda a reduzir inflamações, estabilizar o açúcar no sangue e apoiar o sistema nervoso. Nutrientes como triptofano, ômega-3, magnésio, vitaminas do complexo B, polifenóis e antioxidantes contribuem para a produção de neurotransmissores ligados ao humor, sono, foco e disposição. Frutas vermelhas, vegetais verdes escuros, cereais integrais, peixes e oleaginosas estão entre os principais aliados.
A especialista alerta para os alimentos que podem agravar o quadro, como cafeína em excesso, açúcares simples e ultraprocessados ricos em gorduras inflamatórias. Além disso, hábitos como pular refeições, exagerar no café e negligenciar a hidratação podem intensificar o cansaço e a irritabilidade.
Para Alice, a estratégia nutricional contra o burnout deve ser individualizada e viável na rotina do paciente, com foco em saciedade, horários regulares e acolhimento, e não em restrições rígidas. “Mais do que contar calorias, o desafio é devolver vitalidade. Uma refeição nutritiva pode ser o primeiro gesto de reconexão com o corpo e com a vida”, afirmou.
Da Redação com informações do Estado de Minas.
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