Após intensa mobilização do deputado federal Dr. Frederico e da sociedade civil, o Ministério da Saúde anunciou a publicação do novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para o câncer de mama. O documento, aguardado há anos, é um marco para a padronização do diagnóstico e tratamento das pacientes atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O PCDT estabelece diretrizes baseadas nas melhores evidências científicas, garantindo acesso a tecnologias modernas e medicamentos atualizados. Além disso, visa organizar o atendimento, reduzindo desigualdades regionais e promovendo um padrão uniforme de cuidado em todo o Brasil.
A Ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou que o protocolo estará acessível a partir de janeiro, com implementação efetiva prevista para fevereiro de 2025. Esse é um passo fundamental para o avanço na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de mama, proporcionando um cuidado mais digno e eficiente às mulheres brasileiras.
Com a padronização, as pacientes terão acesso a um acompanhamento integrado e tratamentos mais eficazes. O protocolo também contempla a introdução de novas tecnologias, que devem melhorar os índices de sobrevida e qualidade de vida.
Dr. Frederico, que liderou a cobrança para a publicação do PCDT, comemorou o avanço, mas ressaltou a necessidade de monitoramento contínuo. “Seguiremos cobrando e fiscalizando para que o PCDT funcione na prática, com avanços no tratamento do Câncer de Mama no Brasil, permitindo a nossas mulheres serem diagnosticadas precocemente e tratadas com a dignidade e eficiência que merecem”, afirmou.
A pressão de pacientes, organizações da sociedade civil e movimentos de combate ao câncer de mama foi determinante para que o protocolo saísse do papel. Representantes dessas entidades destacam que a publicação é uma vitória coletiva, mas alertam que o verdadeiro desafio será garantir que as diretrizes sejam aplicadas na prática, principalmente em regiões com infraestrutura de saúde limitada.
A expectativa é que, com o PCDT, o Brasil avance no enfrentamento do câncer de mama, que continua sendo uma das principais causas de morte entre mulheres no país. O protocolo é uma resposta à luta por um SUS mais eficiente e humanizado, reafirmando o compromisso com a saúde pública e a dignidade das pacientes.
Com informações e foto: ASCOM Dr. Frederico