MATÉRIA ATUALIZADA 10/12/2024 20:22
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passou por um procedimento cirúrgico para drenar uma hemorragia intracraniana nessa terça-feira (10). De acordo com a equipe médica, Lula reagiu bem à cirurgia, está lúcido, sem comprometimento cerebral, e deve retornar às suas atividades na próxima semana.
Em suas redes sociais, a primeira-dama, Janja Lula Silva, expressou agradecimento pelas mensagens de apoio e informou que o procedimento foi bem-sucedido. “[Lula] está recebendo todo o cuidado necessário para uma rápida recuperação. Já já ele estará de volta”, escreveu.
Lula foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na noite de segunda-feira (9/12), após relatar mal-estar e dores de cabeça. Durante os exames realizados, uma ressonância magnética revelou uma hemorragia intracraniana proveniente de um hematoma resultante do acidente doméstico sofrido pelo presidente em 19 de outubro. Após a descoberta, Lula foi transferido para a unidade do hospital em São Paulo, onde passou pela cirurgia.
O procedimento, conhecido como trepanação, consiste em realizar pequenas perfurações no crânio para permitir a drenagem do sangue acumulado devido à hemorragia. No caso de Lula, a cirurgia envolveu a perfuração de duas lâminas da meninge, seguidas da colocação de um dreno.
De acordo com o médico responsável pelo tratamento do presidente, Roberto Kalil, as perfurações feitas no crânio de Lula são pequenas e deverão cicatrizar espontaneamente, sem necessidade de intervenção adicional. A cirurgia durou cerca de duas horas, e a equipe médica garantiu que não houve lesão cerebral, com todas as funções neurológicas preservadas. O hematoma drenado não deverá resultar em sequelas permanentes. Contudo, o presidente permanecerá em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pelas próximas 48 horas, para monitoramento pós-cirúrgico.
A expectativa é de que Lula se recupere plenamente e possa retomar suas atividades em breve.
Com as informações da Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil