“NÃO SE PRESERVA A MEMÓRIA DE UM POVO

SEM O REGISTRO DE SUA HISTÓRIA”

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No mês do Dia Internacional da Mulher, o professor João Lucas Almeida e Silva, da Escola Estadual José Marinho de Araújo, de Santa Rita de Jacutinga, realizou na instituição um valioso projeto sobre a ‘Inserção da mulher na sociedade brasileira’.

O objetivo do trabalho foi debater temas como assédio, violência doméstica, violência sexual, aborto, estupro, entre outros. Vários temas foram propostos pelo professor e os alunos pesquisaram, levaram notícias e reportagens, e debateram sobre os assuntos em sala de aula.

“Falamos sobre o aborto, o preconceito com a mulher no mercado de trabalho, no esporte”, menciona o professor, que ainda destaca que os assuntos dividem opiniões. “Isso que é legal, porque consigo que eles deem sua opinião e escutem a opinião do outro, saibam a hora de falar, de ouvir e tudo como muito respeito”, destacou.

O professor João Lucas sempre promove atividades audiovisuais com os alunos, com vídeos e reportagens jornalísticas. E diante ao projeto, o professor mostrou uma reportagem no Acre, com meninas que eram exploradas por pais e patrões. “Muitas adolescentes grávidas do próprio pai, é uma questão de denúncia para enfatizar essa questão. Temos que denunciar”, ressalta.

“É muito importante trabalhar os temas com os alunos, eles estão numa fase da adolescência que estão construindo opinião.  Acho que nós, como formadores, como educadores, temos esse objetivo: trabalhar com a formação de opinião, do senso crítico”, revela o professor.

A preocupação do professor vai além, com o objetivo de orientar através de palestras com psicólogos e profissionais que levam mais conhecimento aos alunos. “Superimportante trazer um psicólogo para dar uma palestra informando mesmo sobre os riscos, tudo o que pode acontecer com a adolescente, uma mulher que passou pela violência, todo o transtorno psicológico que ela vive ou que ela viveu”, pontua.

Feliz pelo projeto, o professor abraça as atividades com muito foco e empenho. “Me sinto muito feliz, é uma forma de homenagear as mulheres, e me passa a preocupação que muitas pessoas não sabem, por exemplo, discar para o 180. Isso é uma forma de conscientizar também toda comunidade, a população”, finaliza.

Professor João Lucas – Arquivo pessoal