A escuna holandesa “Oosterschelde”, que percorreu o mundo seguindo a rota de Charles Darwin, retornou ao porto de Roterdã no fim de julho, após mais de 40 mil milhas náuticas navegadas. A bordo estavam jovens cientistas com mensagens sobre os impactos das mudanças climáticas e um apelo à preservação ambiental.
O navio, último exemplar da frota de escunas holandesas do início do século XX, foi recebido com honras por uma flotilha de embarcações e pelos bombeiros, que celebraram seu retorno com canhões d’água. A bordo, jovens de 18 a 25 anos participaram de pesquisas científicas em diferentes continentes, reproduzindo o trajeto do naturalista inglês Charles Darwin em sua histórica viagem iniciada em 1831.
A expedição passou por regiões como Ilhas Malvinas, Galápagos, extremo sul da África e Austrália. A cientista Lotta Baten, de 23 anos, destacou que apenas 4% da vegetação descrita por Darwin em Tenerife ainda existe. O coordenador científico Rolf Schreuder alertou sobre a degradação ambiental global, enquanto o jovem Daan van Roosmalen, que integrou a tripulação por dois anos, ressaltou o papel da juventude na preservação do planeta.
A jornada, além de relembrar os estudos que fundamentaram a teoria da seleção natural, reforçou o compromisso com a conservação ambiental. Os participantes esperam inspirar novas gerações a enfrentar os desafios climáticos do presente e do futuro.Da redação com informações da organização da expedição Oosterschelde
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