O ex-diretor da estatal Petróleos Mexicanos (Pemex), Carlos Treviño, foi detido nos Estados Unidos e será extraditado para o México, onde enfrentará acusações de corrupção no âmbito do caso Odebrecht. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (14) pela presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, durante coletiva de imprensa.
Treviño comandou a petroleira entre 2017 e 2018, no governo do ex-presidente Enrique Peña Nieto. Ele é acusado de ter recebido propinas no valor de 4 milhões de pesos para autorizar um contrato envolvendo uma planta associada à empreiteira brasileira. A denúncia também foi reforçada por Emilio Lozoya, outro ex-diretor da empresa, que responde por corrupção.
Desde 2021 havia uma ordem de prisão contra Treviño, sob suspeita de associação criminosa e lavagem de dinheiro. A presidente Sheinbaum afirmou que a detenção é parte dos esforços para combater a impunidade e que o ex-diretor será julgado no país.
A Pemex, maior estatal mexicana, enfrenta uma crise financeira com dívidas que superam os US$ 100 bilhões. No início de agosto, o governo apresentou um plano de resgate para a petroleira, incluindo uma nova emissão de títulos sob garantia oficial.Da redação com informações da Prefeitura da Cidade do México
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