A dor crônica no ombro é uma das principais causas de limitações funcionais em adultos, afetando diretamente a qualidade de vida e, em muitos casos, a capacidade de trabalho. De acordo com o ortopedista Gustavo Barboza de Oliveira, da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), é fundamental procurar avaliação médica quando o desconforto persiste mesmo após repouso ou uso de medicamentos.
Segundo dados do Ministério da Previdência e do Trabalho, apenas em 2021, lesões no ombro afastaram 22.761 trabalhadores por mais de 15 dias, gerando benefícios pelo INSS. Entre os sinais de alerta estão dificuldade para levantar o braço, dor noturna, inchaço, sensação de calor na região e perda de força. As causas mais comuns incluem lesões nos tendões do manguito rotador, bursite, capsulite adesiva, artrose e fraturas.
O tratamento inicial costuma ser conservador, com uso de medicamentos, fisioterapia e, em casos específicos, infiltrações para reduzir a inflamação. A cirurgia é indicada apenas quando há dores persistentes e limitações mesmo após meses de tratamento, em quadros como lesões graves do manguito rotador, instabilidade articular, osteoartrose avançada, lesões do lábio glenoidal e fraturas complexas.
O especialista reforça que não se deve normalizar a dor, pois o diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de recuperação e retorno seguro às atividades.Da Redação
Com informações da Prefeitura de Belo Horizonte
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