O dólar fechou em queda de 1,02%, cotado a R$ 5,387 nesta terça-feira (12), no menor patamar desde junho de 2024, quando marcou R$ 5,381. O movimento foi influenciado por dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, com impacto nas expectativas de juros nos dois países.
A desvalorização da moeda americana também foi registrada no exterior, com o índice DXY recuando 0,46%. A inflação dos EUA ficou abaixo das projeções, com alta de 0,2% em julho, o que fortaleceu a aposta do mercado em um corte de juros pelo Federal Reserve em setembro. No Brasil, o IPCA foi de 0,26% no mês, abaixo das previsões do mercado, mas ainda distante da meta do Banco Central.
Na Bolsa de Valores, o Ibovespa encerrou o dia com alta de 1,66%, aos 137.878 pontos, puxado pelos lucros de empresas como Sabesp e BTG Pactual. O ambiente local também segue atento à crise comercial com os Estados Unidos e ao plano de contingência prometido pelo governo brasileiro para mitigar os efeitos do tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre produtos brasileiros.
Além de medidas econômicas, como créditos com juros subsidiados e diferimento de tributos, o governo brasileiro também mantém negociações diplomáticas com os norte-americanos. No entanto, a reunião entre os ministros da Fazenda dos dois países foi cancelada, em meio a tensões políticas. Enquanto isso, o presidente Lula reforça alianças com a China e países do Sul Global, defendendo o multilateralismo nas relações comerciais.
com informações de São Paulo
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