A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) anunciou, no sábado (5), a erradicação do sarampo na capital do país, vinte dias após a confirmação de um caso em uma mulher adulta e a notificação de uma nova suspeita. A secretaria informou que a nova suspeita foi descartada, assim como todas as notificações anteriores que estavam sob monitoramento.
“A Secretaria de Saúde informa que uma nova suspeita de sarampo foi notificada, mas o caso já foi descartado.” A secretaria divulgou ainda que todas as notificações anteriores que estavam em monitoramento também foram descartadas. “Assim, não há nenhum caso confirmado da doença no DF. O DF foi recertificado esse ano, por ter o sarampo eliminado”. No caso de março, a pessoa foi curada sem necessidade de internação. Não havia registro da doença na capital desde 2020.
As autoridades locais informaram que a paciente diagnosticada em março tinha histórico de viagens internacionais. “A paciente apresentou os primeiros sintomas em 27 de fevereiro e as manchas vermelhas na pele surgiram em 1º de março”, informou, na ocasião, a secretaria de Saúde.
Um informativo epidemiológico publicado em 2022 pela Secretaria de Saúde informou que os últimos casos de sarampo transmitidos no próprio DF ocorreram em 1999. A doença reapareceu entre 2018 e 2020, mas a transmissão ocorreu em outras localidades. Em 2022, o DF teve 54 casos suspeitos de doenças exantemáticas, sendo 14 de rubéola e 40 de sarampo, mas nenhum caso foi confirmado.
O sarampo é uma doença viral aguda e contagiosa, com sintomas como febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas vermelhas na pele. A doença pode causar complicações, principalmente em crianças menores de cinco anos e pessoas com imunodeficiência. A vacina tríplice viral é a forma mais eficaz de prevenção, imunizando também contra rubéola e caxumba. A primeira dose deve ser administrada aos 12 meses de idade, com uma segunda dose aos 15 meses. Adolescentes e adultos jovens até 29 anos devem ter duas doses, e pessoas de 30 a 59 anos, uma dose. Profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade.
Por Eduardo Souza
Com Informações: Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil