A cidade do Rio de Janeiro será sede da reunião da Cúpula do Brics no domingo, dia 6, e na segunda-feira, dia 7 de julho. Dos cinco membros fundadores do grupo — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, apenas três chefes de Estado estarão presentes fisicamente no evento. O presidente chinês, Xi Jinping, será representado pelo primeiro-ministro Li Qiang, enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, participará por videoconferência e enviará ao Brasil seu ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov.
Confirmaram presença presencial na cúpula o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Damodardas Modi, que se juntam ao anfitrião Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião, que ocorre sob a presidência rotativa do Brasil — vigente até 31 de dezembro de 2025 —, marca uma nova fase de expansão e integração do bloco, que agora conta com onze países-membros.
Além dos cinco fundadores, o Brics passou a incluir Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia, Indonésia e Irã, consolidando-se como uma aliança com presença geopolítica relevante em diversos continentes. Também integram o grupo na condição de parceiros Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã, ampliando ainda mais a diversidade de perspectivas no fórum.
A cúpula será uma oportunidade estratégica para o Brasil exercer liderança no cenário internacional, ao mesmo tempo em que o Brics discute novas formas de cooperação em áreas como comércio, segurança, meio ambiente e transição energética. A ausência física de dois membros fundadores não compromete o alcance diplomático da reunião, que será marcada por intensas discussões multilaterais e pela presença de delegações de alto nível.
Da redação do Jornal Panorama
Com informações: Agência Brasil
Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil
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